Quem somos

Ser anglicano é um jeito particular de ser cristão, diferente de ser evangélico-protestante, católico-romano ou ortodoxo-oriental. Há um ethos, um jeito de ser, com características bem específicas que nos distinguem dos demais cristãos, sem, entretanto, quebrar os laços de comunhão que unem os fiéis de todas as confissões denominacionais.

Os católicos romanos são fruto da Igreja que surgiu no começo do cristianismo no ambiente europeu continental. Os ortodoxos orientais descendem dos crentes do oriente, berço do cristianismo. Os evangélicos geralmente são oriundos do movimento da Reforma Protestante do século XVI. Cada uma dessas correntes religiosas tem a sua riqueza, o seu valor, com seus acertos e erros, e devem ser respeitados, mesmo que não se concorde com tudo o que ensina e pratica.

O que hoje é conhecido como anglicanismo, nasceu nas Ilhas Britânicas, constituindo-se desde os primórdios em uma Igreja autônoma e com características bem peculiares. Não há registros históricos precisos de como o cristianismo chegou lá, mas sabe-se que desde cedo a fé cristã estabeleceu-se entre os habitantes da Britânia, da Irlanda, da Escócia, do País de Gales, enfim, de toda a região que hoje compõe a Grã-Bretanha, certamente através de soldados romanos, comerciantes e escravos cristãos que participaram da colonização daquelas terras. De acordo com Gildas, cronista do século VI, já haviam cristãos na Inglaterra no tempo do imperador Tibério, morto em 37 d.C. Há uma lenda que afirma que o fundador da Igreja na Inglaterra teria sido José de Arimatéia, aquele que retirou o corpo de Jesus da cruz; mas nada se pode afirmar com certeza.

Segundo Tertuliano, morto por volta de 225 d.C., há uma clara evidência, datada de cerca do ano 200, de uma pequena comunidade cristã na Britânia. Em 314, três bispos britânicos estiveram no Concílio de Rimini, na Itália.

A Igreja inglesa desenvolveu-se entre os povos celtas, descendentes dos celtas da Gália (atual França), que chegaram à região entre os anos 900 e 500 a.C. Há grandes nomes do cristianismo celta: Ninian, sagrado bispo em 394; Patrício, sagrado bispo em 432; Columba (século VI), Brígida (século V); e muitos outros.

FONTE: Internet.

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